o vereador fez considerações sobre os sites de notícias de Penedo, relacionado o investimento do governo federal na interiorização das universidades, processo que não se estende ao níveis fundamental e médio do ensino público. Um dos reflexos da formação precária dos estudantes é a falta de domínio da Língua Portuguesa, constatação expressa na redação das notícias publicadas nos portais de Penedo, cidade berço da cultura alagoana, como enfatizou o professor e parlamentar Ronaldo Vicente.
O vereador também lamentou os erros praticados por radialistas locais no trato com a língua pátria, sugerindo que façam mais leituras, acrescentando – aos que escrevem – pesquisar nas ferramentas de busca disponíveis na internet, antes de publicar o texto. Vicente comentou ainda a entrevista concedida pelo Secretário Municipal de Infraestrutura, Valmir Lessa, que se dispôs a falar publicamente sobre questões relacionadas à pasta, mas ainda não atendeu ao convite do Poder Legislativo. “E esta Casa, quando vai ter respostas, quando será atendida?”, questionou.
Ronaldo Vicente voltou a criticar a prioridade de investimentos da União para a Copa do Mundo, enquanto setores básicos para a população, como educação e saúde, não recebem o mesmo tratamento. Ele falou ainda que programas locais implantados na área de educação foram abandonados, citando o reforço escolar realizado na Escola Municipal Vereador Manoel Soares e o Programa AABB Comunidade, iniciativas de ensino em tempo integral, modelo considerado exemplar para a melhora do aprendizados dos estudantes da rede pública.
O vereador criticou ainda o que chamou de quebra de braço entre forças políticas no Congresso Nacional, com o governo “querendo passar o trator na oposição”, comparação que também vê, em algumas situações, na Câmara Municipal de Penedo.
Ronaldo Vicente lamentou a paralisação de obras em Penedo pelo administração atual e o desrespeito do Poder Executivo para com os vereadores que expressam os reclames do povo por meio de discursos e requerimentos, pleitos ignorados pelo governo Március Beltrão.