Passados mais de 100 dias de greve na rede municipal da Educação em Penedo, o Vereador Ronaldo Vicente lamentou a ausência do projeto de lei que o Poder Executivo deveria ter encaminhado à Casa Legislativa. A proposta de reajuste de 7% no salário dos professores deveria constar em documento, conforme esperava o parlamentar que é docente efetivo.
“Foi o Ministério Público quem sugeriu os 7% já que o Prefeito não passava dos 5%, mas ficou decidido na assembleia que o retorno para a sala de aula só aconteceria após o encaminhamento do projeto para a Câmara”, disse Ronaldo Vicente após comentar que a Educação não tem o que comemorar, assim como todas os setores do governo municipal.
“Eu tenho certeza que os companheiros votariam até em regime de urgência, se fosse preciso”, declarou o Vereador na sessão desta quinta-feira, 17, criticando ainda o ‘reajuste zero’ para as demais categorias da Educação, o que causa insatisfação entre agentes administrativos, secretários escolar, merendeiras, serviçais e vigilantes. “O que está faltando é respeito, é um desgoverno total”, afirmou Ronaldo Vicente.
O Vereador falou ainda sobre a posse da diretoria executiva e do conselho fiscal do Sindspem, solicitando envio de telegrama à entidade com votos de sucesso. Ele também mencionou a omissão dos gestores municipais quando há aumento no repasse do FPM. Por outro lado, qualquer redução é alardeada na imprensa, conforme comparou o parlamentar que pediu “equilíbrio” nas declarações do Prefeito de Penedo ao comentar notícia publicada no jornal diário Tribuna Independente e no site Tribuna Hoje.
Ronaldo Vicente destacou ainda a assistência feita por todos os vereadores por conta da falta de serviços de responsabilidade da administração municipal e que não esteve na audiência pública realizada pela Prefeitura de Penedo porque a Câmara de Vereadores nunca foi consultada pelo Chefe do Poder Executivo que sempre tomou decisões a seu “bel prazer”.