Vereador Nelsinho propõe audiência pública para discutir greve na Educação de Penedo

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Passados mais de 95 dias da greve na rede municipal de Educação em Penedo, o Vereador Nelsinho (Antônio Nélson Oliveira de Azevedo Filho) propôs a realização de audiência pública para tratar do assunto relegado pelo Prefeito Március Beltrão, conforme expôs em seu discurso na sessão de 03 de setembro na Câmara Municipal de Penedo.

“Nós não percebemos o mínimo peso de consciência do prefeito, é impressionante a frieza que esse cidadão se comporta por tirar os alunos das escolas”, disse Nelsinho sobre o gestor. O parlamentar acrescentou que, antes mesmo do início da greve (deflagrada em 29 de maio), ele e mais alguns parlamentares visitaram unidades de ensino mantidas pela Prefeitura de Penedo.

A inspeção constatou falta de merenda, escolas com estrutura física precária e más condições de trabalho para professores, ainda obrigados a usar ‘quadro-negro’ quando há lei municipal que determina a substituição por quadros que dispensam uso de giz, cujo pó causa problemas de saúde aos professores.

Pelos motivos apontados, Nelsinho avalia que o município é penalizado por ter um “governo irresponsável, sem compromisso e que não respeita Penedo”. Ele aproveitou para citar o que viu em Água Fria de Goiás, município administrado por cidadão nascido em Piaçabuçu que os convidou para conhecer a cidade quando membros da Câmara Municipal de Penedo estiveram em Brasília, articulando ações para Penedo e participando da Marcha dos Vereadores.

Além do uso de equipamento audiovisual nas salas de aulas, as escolas de Água Fria de Goiás disponibilizam rede sem fio de internet. O Vereador Nelsinho frisou ainda que a meta para 2017 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi alcançado este ano, prova da qualidade do ensino ofertado na cidade goiana.

Sobre a emenda de sua autoria ao Projeto de Lei que isenta prédios públicos pertencentes à Prefeitura de Penedo da cobrança da tarifa de água, Nelsinho frisou que o Sport Club Penedense é reconhecido como de utilidade pública municipal, exigência que acrescentou à matéria. Dessa forma, a instituição não corre risco de ser excluída, risco exposto pelo colega Derivan Thomaz na sessão passada.

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