“O governo federal decretou a falência do Brasil”, afirma Messias da Filó

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O Congresso Nacional recebeu da União o orçamento para 2016, documento enviado com inclusão de déficit primário da ordem de trinta bilhões de reais. Para o vereador Messias da Filó (Manoel Messias Lima), “o governo federal decretou a falência do Brasil”, conforme afirmou na tribuna da Câmara Municipal de Penedo em 03 de setembro.

O ‘rombo’ no orçamento federal pontuou seu pronunciamento sobre os 193 anos de Independência do Brasil. Ao cortar a relação da colônia com Portugal, Dom Pedro I lançou o grito de “Independência ou Morte” às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. O “ato de revolta” do então Imperador do Brasil revela-se atualmente mais próximo da morte do que a pretendida condição de independente, segundo análise do parlamentar.

“Por mais que sejamos otimistas, vivemos uma realidade que, quanto mais se distancia daquele 07 de setembro de 1822, mais nos aproximamos da máxima da morte e não da independência. Tudo isso por conta do distanciamento da verdadeira democracia, onde se mente descaradamente para se barganhar vantagens”, disse o vereador

“Como comemorar o 7 de setembro diante de um despropósito tão dilacerante?”, questionou Messias da Filó sobre o orçamento sem recursos para cumpri-lo, lamentando a passividade do povo brasileiro diante de tão grave situação.

Pesquisando dados disponíveis na internet, Messias verificou a diminuição dos principais geradores de receita para os governos, os impostos sobre produtos industrializados (IPI) e sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS).

Para completar, governantes adotaram uma nova estratégia: parcelar salários, manobra também criticada pelo vereador que aponta a raiz da “safadeza generalizada’ no Brasil: a ausência do sentimento cristão e de humanização entre os que têm o poder de decidir.

Ao encerrar, Messias da Filó declarou: “poucos serão os órgão do poder público que terão condições de pagar em dia os seus funcionários até o final do ano, principalmente prefeituras e governos”.

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